21 de outubro de 2013

Ei sou um ser humano, uma pessoa como você...

… isso mesmo, não sou uma máquina conectada na nuvem na sua máquina! Assistindo o filme “Os Estagiários” tive um insight para este texto.


Muitas empresas entram no mundo virtual com seus sites, blogs, páginas com esta visão. Que são máquinas que estão do outro lado. Esquecem-se que por trás destas máquinas estamos nós, pessoas com sentimentos, família, problemas como qualquer outra. Não precisamos de inúmeros anúncios sendo lançados o tempo todo em nossa tela. Precisamos de relacionamento!

O filme coloca duas pessoas sem o menor conhecimento de tecnologia para a vaga de estagiários do Google. Junto de várias pessoas extremamente inteligentes, com a tecnologia saindo dos poros, eles fazem a diferença, eles humanizam o virtual.

É isso que precisamos fazer, conhecer nosso público e relacionar-se com ele. Vamos voltar ao caderninho utilizado nas vendas de bairro, onde só de chegar o vendedor já sabia o que gostávamos, o que estávamos habituados a comprar. Eles nos conheciam e isso nos aproximava do comércio local.

O comércio cresceu, hoje temos o mundo todo na nossa tela, mas ainda queremos aquele vendedor ou atendente que nos conhece, que nos chama pelo nome e pode nos oferecer aquilo que está dentro do que gostamos. Precisamos aprender a oferecer aos nossos clientes aquilo que realmente eles tenham interesse e isso é o mínimo. Informações, dicas e muito mais pode ser oferecido aos nossos clientes.


Hoje temos muitas ferramentas que podem segmentar estes clientes para melhor atendê-los sem nunca esquecer que eles são pessoas, como eu e você.

14 de setembro de 2013

Socorro, meu filho agora tem Facebook!

Isso mesmo, socorro...tudo está muito rápido e ao nosso alcance. Tenho um filho de 7 anos que pediu para que eu criasse para ele um Facebook, afinal grande parte dos amigos dele na escola tem.

Comecei a pensar: Crianças de 7 anos já estão inseridos na rede. Porque esta vida virtual tão precoce? É porque tudo leva as crianças de hoje à este mundo. Nos pacotes de biscoito tem um QR code que irá levá-los a algum link através da câmera. Você não sabe o que é isso, QR code?? Pois é seu filho provavelmente sabe. Aquele quadradinho com imagens estranhas... Tá certo, é um código de barras bidimensional e segundo o site Tecmundo “o termo QR deriva de Quick Response, que em inglês significa resposta rápida, transparecendo a intenção do criador de montar um objeto de fácil decodificação e em alta velocidade, geralmente por imagem”. Na TV os programas também chamam nossos filhos para o site e assim continuar a brincadeira com os personagens.

Mas não são somente as crianças que querem ou tem um Facebook. Quem não conhece alguém que tenha? E quando você encontra uma pessoa que não tem Facebook é como se ela não tivesse certidão de nascimento. Ficamos indignados... “você não tem Facebook???”

Mas o que esta rede social tem de tão interessante? Ah, lá tem pessoas, relacionamentos, fotos dos amigos próximos e dos que não vemos há muito tempo, conseguimos fazer parte da vida das pessoas, saber, conhecer, escolher as informações que nos interessam... hoje já tiramos a foto pensando no Facebook. Tiram fotos nossas pensando no Facebook. Até quem não tem Facebook tem fotos expostas na rede. Você vai em um restaurante e ouve alguém dizer: “fulano curtiu minha postagem no face”, vai a uma festa e escuta: “depois coloca a foto no face”. Não só no mundo virtual, ele também está presente em nosso mundo real.

Com tudo isso eu ainda encontro empresas que não tem uma canal de relacionamento seja através do Facebook, do Instagram, Pinterest, etc com seus clientes. Todos nós estamos lá, de alguma forma. Vejo empresas mais atrasadas que uma criança de 7 anos, pois estas já estão relacionando-se com seus amigos via redes sociais enquanto muitos empresários ainda estão focados só no web site da empresa dando-nos somente informações técnicas e promoções dos seus produtos.

Está aí, o mundo está gritando por relacionamento e hoje quem não relaciona-se fica esquecido, fica de fora!