Muitos já
ouviram falar da história da publicidade. Eu particularmente acho que a
publicidade sempre existiu. A Wikipédia diz que Egípcios já usavam papiros para
criar mensagens de vendas e cartazes, enquanto o conhecido volante (flyer) de
hoje podia ser facilmente encontrado na antiga Grécia e Roma. Eu vejo que Antes
de Cristo podemos ver Deus usando as tábuas de Moisés para anunciar seus
mandamentos. No tempo antigo têm-se também as pinturas nos muros, paredes e
rochas. Pode-se dizer ser o que hoje chamamos de mídia exterior. Será?
Dando um salto
na história temos a impressão nos jornais. A economia crescendo, então nos EUA
os classificados passaram a usar seus espaços para anúncios publicitários. Mas
como o próprio tema do texto diz: “O mundo muda”! Com o passar dos anos veio a
televisão. Ah, a televisão veio para revolucionar. Agora podemos ter imagem e
som. Seu antecessor, o rádio, que continua na ativa, só dá a opção de se ouvir
os comerciais.
Estamos em um
mundo onde muito se fala em sustentabilidade, preservação do meio ambiente,
poluição, poluição visual, e diante destas afirmações os governos estão
trabalhando para não ficar de fora do novo mundo.
São Paulo deu
o que podemos chamar de ponta-pé inicial. E Radicalizou! Acho que nem adesivo
da escola do filho podíamos colocar no carro... Lei cidade limpa. Com isso a
mídia externa sofreu e sofre. Com o tempo tudo se ajeita. Eles tiram tudo e
depois delimitam os locais mais apropriados para os painéis, empenas, outdoors.
Fica tudo padronizado e mais arrumado, em algumas cidades instalam-se os chamados Mobiliários Urbanos, confesso que gosto, mas para arrumar a
casa sabemos que dá trabalho e muita coisa vai embora. É o que está acontecendo
no Rio de Janeiro. Precisamos nos adaptar ao novo modo de viver. Acho que
poderia criar-se também uma lei para os canais abertos, onde muito lixo nos é
empurrado pela TV. Coitados de quem não tem TV por assinatura... Vamos voltar
ao assunto? Às vezes me pergunto se a mídia externa pode acabar um dia.
Acredito que não. Como nenhuma outra. A televisão, o rádio, os jornais,
revistas, enfim todos vão permanecer. Agora só estão adaptando-se a este novo
mundo que nos cerca. Aos novos consumidores que já estão aí e aos que estão se
formando.
Se a televisão
veio para revolucionar não tenho palavras para descrever o boom da internet...
Como diz o
sociólogo Bauman, o mundo líquido moderno... Precisamos nos moldar a ele. E ele
(o mundo) muda rápido e constantemente.
Se você
conversa com jovens e adolescentes, todos têm Facebook. Não fazer parte de uma
rede social é como não ter identidade. Pedir e-mail é mais comum do que pedir o
número do telefone. E são estes jovens e adolescentes para quem trabalhamos e vamos
continuar a trabalhar em um futuro próximo. Onde eles estão? Estão em casa, nos
seus quartos em frente ao desktop, notebook, tablet. Andando de ônibus, mas
com os olhos vidrados no smartphone. O mundo mudou, os consumidores mudaram...
Por que usar o
telefone se podemos mandar uma mensagem pelo talk do Facebook ou do Google e a
outra pessoa recebe imediatamente no seu celular e onde estiver. E o melhor,
não pagamos nada a mais por isso. O Grátis... Outra coisa que está
revolucionando. E-mail grátis, hospedagem de site grátis, blog grátis, local para
armazenar suas fotos grátis, falar com os amigos é grátis. Você tem skype e ele
também, a ligação é Grátis.
Agora seu
consumidor pode ter informações da sua marca na palma de suas mãos, a hora que quiser.
Quantos de nós já ficamos sentados na frente da TV para rever aquele comercial
que gostávamos? Ouvir de novo aquela musiquinha? Agora você acessa o Youtube, o Vimeo ou qualquer outra rede onde se armazena vídeos e assiste a hora que
quiser, quantas vezes desejar e onde quiser. É o consumidor que determina se
quer ou não ver você, saber de você e falar com você.
E se falam mal
de você ele pode saber na hora. Se falam bem também. A velocidade com que as
notícias chegam até nós é praticamente instantânea. Também para a considerada
geração miojo, a que quer tudo pronto em 3 minutos, não poderia ser diferente.
Passou disso é notícia velha.
E você está
adaptando-se para estar neste novo mundo, atender as necessidades e desejos
deste novo consumidor? Onde você está neste momento?
Fantástico o artigo Danny!
ResponderExcluirMuito bom Danny, esse é o caminho e não tem volta!!!
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